
Corrimento Vaginal – é normal?
Quase toda mulher já sofreu com algum tipo de corrimento vaginal. Mas todo corrimento é motivo de preocupação?! Não! A vagina está sempre úmida porque suas paredes são formadas por uma mucosa e assim, há produção contínua de secreção, que varia em quantidade de mulher para mulher.
Em algumas circunstâncias há um aumento natural na quantidade de secreções, como por exemplo, durante a ovulação, durante a gravidez, ou sob a influência de desejo sexual. Esta secreção, perfeitamente normal, possui consistência aquosa, transparente e não possui cheiro e nem cor. Assim são as secreções que chamamos fisiológicas.
Desde o nascimento, a menina, e mais tarde a criança e a adolescente, terão secreções vaginais fisiológicas, sem ter nenhuma relação com alguma doença, mesmo que às vezes essas secreções parecem abundantes.
O corpo da mulher é uma máquina complexa, que para um bom funcionamento, precisa estar em equilíbrio – Corpo x mente x hormônios. A vagina mantém esse equilíbrio através da flora bacteriana natural da mulher, que mantém o pH ácido, protegendo contra o crescimento de agentes patogênicos.
Alterações na saúde, como diabetes, infecções diversas, alergias, alimentação ruim, estresse, causam quebra da harmonia desse funcionamento e muitas vezes, está associado a diminuição da imunidade.
Como a vagina é um canal aberto para o exterior, existe um caminho para a entrada de bactérias, fungos e outros organismos infecciosos. Com a diminuição da imunidade e quebra das defesas naturais da flora bacteriana vaginal, as infecções podem se desenvolver e o corrimento pode aparecer.
Muitas vezes, fácil de ser tratado, porém algumas pacientes sofrem com o corrimento persistente ou recorrente, o que torna o tratamento um desafio. Quando isso acontece, provavelmente não combatemos a causa correta, assim será necessário realizar alguns exames:
Sua abordagem correta depende da identificação das principais causas de corrimento e de como fazer um diagnóstico fidedigno, permitindo uma conduta mais coerente e eficaz.
Lembre-se: consulte sempre seu médico!